Herói do Apoel, Manduca quer 'fugir' de Barcelona e Real Madrid
Destaque do time cipriota, zebra da Liga dos Campeões, brasileiro admite que duelo com espanhois seria mais difícil
POR FELIPE SCHMIDT
Manduca disputa a bola com o também brasileiro Michel Bastos, do Lyon | Foto: EFE
O bom entendimento da equipe ficou evidente no triunfo sobre o Lyon, considerado amplo favorito na eliminatória. Manduca afirma que o Apoel tinha confiança na classificação. "Desde o primeiro jogo, na França, quando perdemos por 1 a 0 jogando mal, sabíamos que podíamos fazer melhor. Dava para fazer algo mais, reverter o resultado", conta o brasileiro, que foi expulso no fim da partida. Apesar disso, ele garante que não temeu virar o vilão do conto de fadas cipriota.
Não queremos pegar Barcelona ou Real Madrid, pois são equipes de outro nível
Manduca
Manduca
"O país parou. Na verdade, ainda está parado. O Chipre é pequeno e só nos últimos anos começou a evoluir no futebol. A relação do povo daqui com o esporte é muito intensa. Está uma loucura".
Aventura no Chipre sem data para acabar
Revelado pelo Grêmio, Manduca já rodou bastante pelo futebol europeu. Ele atuou na Finlândia e ganhou seu primeiro destaque em Portugal, quando chegou a defender o Benfica por pouco tempo. De lá, foi para o AEK, da Grécia, onde fez sucesso. Porém, com a crise econômica no país, acabou acertando com o Apoel em 2010, pelo qual conquistou o Campeonato Cipriota da temporada passada.
Ajoelhado, Manduca comemora seu gol contra o Lyon, perto da torcida do Apoel | Foto: EFE
"O Chipre é muito ligado à Grécia. Os cipriotas seguem o futebol de lá, torcem para os grandes clubes de lá. Quando o contrato com o AEK acabou, o time passava por uma crise financeira grande. O Apoel me ofereceu um bom contrato e um projeto interessante. Além disso, eu tinha a chance de jogar a Liga dos Campeões", explica Manduca, que elogia o clube e o país.
"Aqui é muito tranquilo, tem grande qualidade de vida. A estrutura do Apoel é boa, embora não se compare com a do Benfica. O estádio não é luxuoso, mas a torcida sempre lota. Além do mais, tem um bom projeto para o futuro", contou o jogador, que, porém, balança quanto à possibilidade de voltar para o Brasil.
"Aqui é muito tranquilo, tem grande qualidade de vida. A estrutura do Apoel é boa, embora não se compare com a do Benfica. O estádio não é luxuoso, mas a torcida sempre lota. Além do mais, tem um bom projeto para o futuro", contou o jogador, que, porém, balança quanto à possibilidade de voltar para o Brasil.
O país parou. Aliás, ainda está parado. A relação do povo com o esporte é muito intensa
Manduca
Manduca
"Tenho contrato até 2013 e estou satisfeito aqui, mas sempre bate aquela vontade de voltar", admitiu Manduca, que tem carinho especial por dois times. "Eu fiz a base toda no Grêmio, então tenho ligação com o clube, mas sou flamenguista. Se tivesse que fazer um esforço para retornar ao Brasil, seria por eles dois. Mas o Brasil tem grandes clubes, estaria feliz em atuar em qualquer um deles".
Liga dos Campeões: o auge da carreira
Já quanto à seleção brasileira, Manduca não alimenta tanta esperança. "Sou um cara pé no chão, realista, mas sei que sonhar é bom. Porém, o Brasil é um país com jovens de muita qualidade, que têm maior destaque do que eu. Ir para a Seleção não é algo que me faz pensar", reconheceu o jogador.
O topo para o atleta, portanto, é outro: chegar ainda mais longe na Liga dos Campeões. E fazer com que o Apoel, cuja sigla significa Clube Atlético de Futebol dos Gregos de Nicósia, reserve um espaço especial também para os brasileiros.
"Acho que é o meu ápice, sobretudo por causa da forma ativa que tenho na equipe. Tenho feito gols decisivos, como o contra o Lyon, mas desde as fases preliminares tenho tido boa participação", finalizou.
Já quanto à seleção brasileira, Manduca não alimenta tanta esperança. "Sou um cara pé no chão, realista, mas sei que sonhar é bom. Porém, o Brasil é um país com jovens de muita qualidade, que têm maior destaque do que eu. Ir para a Seleção não é algo que me faz pensar", reconheceu o jogador.
O topo para o atleta, portanto, é outro: chegar ainda mais longe na Liga dos Campeões. E fazer com que o Apoel, cuja sigla significa Clube Atlético de Futebol dos Gregos de Nicósia, reserve um espaço especial também para os brasileiros.
"Acho que é o meu ápice, sobretudo por causa da forma ativa que tenho na equipe. Tenho feito gols decisivos, como o contra o Lyon, mas desde as fases preliminares tenho tido boa participação", finalizou.
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